Passos da Cultura apoia! CORTEJO: A CULTURA REPROCLAMA A REPÚBLICA

10 de novembro de 2008 às 19:01 | Publicado em Eventos, Passos e Espaços da Cultura | Deixe um comentário

A cultura popular brasileira tem ocupado cada vez mais espaço entre todas as faixas de público. É crescente o interesse de instituições culturais, grupos de teatro, música, dança e do público em geral por temas populares que se apresentam como alternativa de afirmação de identidade cultural frente a um mundo cada vez dominado pela lógica econômica da globalização. Motivados pelo espírito republicano das atuais políticas de produção, distribuição e acesso aos bens culturais, os organizadores da Teia Cortejo Cultural em comemoração à Proclamação da República, no dia 15 de novembro, celebrando, em um grande evento cultural, as conquistas democráticas que marcam a história recente do nosso país. Pretende-se, a partir da beleza e força das nossas tradições, revelar um Brasil vivo, pulsante e solidário, somando às tradicionais comemorações um desfile reunindo manifestações culturais de norte a sul do nosso país. A concentração do Cortejo dar-se-á em frente ao Museu Nacional e caminhará pela Esplanada encerrando sua celebração na Praça dos Três Poderes.

Saída: Museu Nacional – Brasília, DF.
15 de novembro as 15 horas.

Abraços a todos e boa semana.


Passos da Cultura em direção a Brasília. Encontro Nacional de Pontos de Cultura.

10 de novembro de 2008 às 16:46 | Publicado em Eventos, Passos e Espaços da Cultura | Deixe um comentário

Entre os dias 12 e 16 de novembro de 2008, Brasília será ocupada por diferentes ritmos e cores. A capital do país, durante a semana em que se comemora a proclamação da república será a sede do terceiro encontro nacional dos Pontos de Cultura, que integra o programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura, a TEIA 2008, o maior encontro da diversidade cultural brasileira. Mais de 800 representantes e centenas de artistas e ativistas culturais de todas as regiões do país se reunirão na Esplanada dos Ministérios em Fórum, Seminário e Mostras Artísticas. Um encontro de reflexão e encantamento.

Já realizada nas cidades de São Paulo, em 2006, e Belo Horizonte,em 2007, a TEIA 2008 apresenta um importante diferencial: a elaboração e execução articulada pela Comissão Nacional dos Pontos de Cultura. Para saber mais sobre o que é um Ponto de Cultura e o Programa Cultura Viva, clique aqui.

Com a proposta de reunir diversas vertentes da música brasileira, a programação de shows da TEIA traz nomes como Fagner, Jorge Mautner, Mawaca, Öpera Macunaíma, ente outros. As apresentações – todas gratuitas – acontecerão durante toda a semana nos palcos e espaços do evento: Esplanada dos Ministérios, Complexo Cultural da República, Rodoviária, Museu Nacional e outros. Dentre as atrações musicais há ainda shows de Pontos de Cultura de diversas regiões do país, com destaque para a “Cacuriá de Dona Teté” do Maranhão , Maracatu Estrela de Ouro de Aliança” do Pernambuco e “Som da Floresta” do Acre.


Arte, cultura, reflexão e encantamento. Um ótimo convite a todos os brasileiros.Para saber mais sobre a programação e todo o Encontro, clique aqui. Mais notícias da TEIA estão a caminho nos próximos dias… O Batuque Brasileiro estará lá.

Maracatu Estrela do Sul e Samba da Murixaba

7 de novembro de 2008 às 12:15 | Publicado em Eventos | Deixe um comentário
Clique aqui ou na imagem pra ampliar.
Evento que vai rolar em Curitiba com os amigos do Estrela do Sul.
Em cima da hora, mas ainda dá tempo de garantir o seu!

Poncho Sanchez – A Night at Kimball’s East [Live]

5 de novembro de 2008 às 19:39 | Publicado em poncho sanchez | Deixe um comentário


Nascido em Laredo, Texas, como o caçula de 11 filhos, ele cresceu em Norwalk, Califórnia (onde ainda mora) e se lembra de ouvir música Afro-Cubana, enquanto crescia. “Como um garoto na terceira ou quarta série, gostava de assistir as minhas irmãs dançando durante a audição de Machito, Tito Puente, Cal Tjader e várias bandas de Cuba.
Por quase duas décadas como líder de uma das mais célebres bandas de Jazz Latino do mundo, Poncho Sanchez é um apaixonado pelo estilo Afro-Cubano Jazz Latino, que há meio século foi se encorpando por músicos lendários tais como: Machito, Tito Puente e Dizzy Gillespie. O Barbudo , jovial conguero e os membros do seu octeto são símbolos hoje do melhor Jazz moderno e tradições Latinas.

Vencedor do Grammy Awards (na categoria latin jazz) e Percussionista do ano 2006.

Fonte: cvsmusic

Poncho Rapidshare

2o Encontro com Mestres Populares na UFRJ

4 de novembro de 2008 às 17:04 | Publicado em Eventos | Deixe um comentário
Clique aqui ou na imagem pra ampliar.

Baque Forte Berlin

4 de novembro de 2008 às 12:13 | Publicado em Baque Forte Berlin | Deixe um comentário

Para deixar um axé pros amigos de Berlin, que tão segurando a pisada pelos lados de lá, vim anunciar o site novo da galera do Baque Forte Berlin, explicando o grupo:
www.baque-forte-berlin.de.
Logo mais agente põe um material do grupo aqui no Batuque!

João Cassiano

3 de novembro de 2008 às 15:43 | Publicado em Entrevistas, João Cassiano | 2 Comentários

João Cassiano, percussa da Chico Correa Eletronic Band, o cara é um monstro! Deixo nas palavras do próprio:

Batuque Brasileiro: Um breve resumo da sua trajetória como percussionista.

João Cassiano: Interesse no batuque sempre tive desde pequeno, aliás nas artes em geral, tenho uma família com vários artistas (por profissão e por coração), então sempre convivi com músicos, atores, artistas plásticos, meu pai sempre comprava umas percussões e botava pra gente tocar… Quando cheguei a adolescência, a casa ainda tinha uma circulação muito grande de músicos, então invariavelmente eu pegava uma percussa pra tentar acompanhar a galera. Deixei essa brincadeira de lado até o ano de 2000, quando rolou uma oficina com o Naná Vasconcelos que participei, ai um amigo músico viu e fez “cara tu tem jeito, quer participar da minha banda?” eu aceitei e a partir daí fiz alguns cursos, toquei em tudo que é buraco em João Pessoa, na Paraíba e no Brasil e to por aí rodando

B.B.: Qual é sua raiz percussiva, como começou?

J.C.: Como falei, ia tentando acompanhar a galera da mpb quando adolescente, depois entrei numa banda que fazia som experimental, som orgânico mas com intenção eletrônica… Não comecei com um estilo definido, que aparece em minha maneira de tocar até hoje – isso aconteceu depois de um tempo por causa das bandas que trabalho e do que gosto, das minhas preferências. Minha “raiz percussiva” é de ritmos regionais nordestinos (como côco-de-roda) batuques afro-brasileiros, música eletrônica (como o rap, o jungle e o ragga) e música árabe, em especial a música feita no norte da África (um interessante cruzamento entre os sons africanos e do Oriente Médio).

B.B.: Quais instrumentos você toca?

J.C.:Poxa eu já toquei de tudo dentro do universo percussivo, e sempre tô querendo aprender um instrumento novo… Mas os que eu gosto mais são o derbake, instrumento usado em todo oriente médio, uma parte da áfrica e europa oriental, o ilú, uma espécie de atabaque usado na jurema a na umbanda aqui da região da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, a moringa, o djembê e a zabumba.

B.B.: Quais bandas e projetos você participa hoje?

J.C.:Participo das bandas ChicoCorrea & ElectronicBand (http://www.myspace.com/chicocorreaelectronicband), um combo que mistura música regional com jazz e música eletrônica, The Silvias(http://www.myspace.com/thesilvias20horasdomingo), um grupo que mistura jazz, rock progressivo e trip-hop, com pitadas de world music, Sanmetak Trio (http://www.myspace.com/sanmetaktrio), que é um trabalho em cima de música de improviso,bastante influenciado por ritmos nordestinos e world music, e mais recente comecei a trabalhar com o grupo Afronordestinas, um grupo de rap com uma “vibe” bem nordestina.
Também trabalho com minha mulher, a bailarina de dança do ventre e estilo tribal Kilma Farias (www.myspace.com/kilmita), com apresentações e oficinas e participo dos projetos “Sabará-dança e música de fusão” e “Projeto Tamborete”. O Sabará é composto por 2 bailarinas e 1 músico (as bailarinas Kilma Farias e Jaqueline Lima- e eu na percussão), e trabalha sempre com dança e música ao vivo em ambiente urbanos, unindo vários estilos de dança e música nas suas apresentações. O Projeto Tamborete começou esse ano, uma iniciativa do percussionista (e grande amigo) Ely Porto, e é um grupo de percussão formado apenas por zabumbas, e que além de trabalhar ritmos nordestinos como baião, côco e ciranda também se utiliza de funk, drum n´bass e estilos mais contemporâneos.

B.B.: Quais objetivos daqui pra frente?

J.C.: Gravar e lançar novos trabalhos do The Silvias e Chico Correa, gravar meu próprio material (vocês podem ouvir trechos em www.myspace.com/cassicobra), e continuar trabalhando, tocando, aprendendo, ensinando….

B.B.: O que você acha da música eletrônica? Especificamente a percussão, você acha que perde o feeling orgânico?

J.C.:Eu gosto bastante de música eletrônica, acho alguns grupos e djs simplesmente geniais na criação de batidas – o pessoal pode não tocar percussão, alguns até não estudaram música, mas sua maneira de organizar, compor e imaginar as músicas é válida e muito importante pra música contemporânea. Quanto ao suíngue, ao feeling orgânico, isso cabe aos percussionistas e bateristas inserirem dentro do eletrônico né? Eu vejo a música eletrônica mais como ferramenta do que como estilo (talvez por tocar em tantos grupos que fundem orgânico e eletrônico), como uma nova gama de possibilidades que se abrem para o músico.

B.B.: O que você acha dessa enorme mistura de tendências que se dá na chamada “Música Contemporânea”, e qual é o resultado disso na música e no público?

J.C.: É ótimo!!! Acho que nunca tivemos tanto acesso a música de vários tipos como temos hoje, nessa realidade pós-internet, pós-mp3, pós-Ipod. Acho que podemos cada vez mais afirmar que cada pessoa escuta o que realmente gosta, sem influências mercadológicas duvidosas. Como músico e como ouvinte, apreciador de música eu fico extremamente feliz em ter todo esse material diferente a disposição.

B.B: Como reaproximar o povo da Cultura Popular Raiz?

J.C.: Mas e o povo se afastou da cultura popular? Se afastou então não é povo, ou a cultura popular não precisa desse nome mais… Na minha opinião o que é denominado como cultura popular está sempre se modificando se alterando de modo que possa sobreviver aos tempos modernos. A cultura popular não é imutável!! e está presente em muitas manifestações de massa, o que muitas vezes nos passa desapercebido. Já ouvi muita batida de ijexá e outras levadas de terreiro no Funk Carioca, assim como o Kuduru (música eletrônica de países como Angola e Moçambique) tem muito da polirritmia africana.então esta tudo aí ainda, para o povo ouvir, se divertir e dançar.

B.B.: Um recado para os novos e antigos percussionistas e pra galera do Batuque.

J.C.:Pratiquem bastante,ouçam muita música (não só percussiva), e continuem tocando!! Porque tocar percussão é muito bom!

B.B.: Obrigado pela presença irmão, que nossos batuques se encontrem por aí!

A Agenda do João:
14/11-Apresentação com Sanmetak Trio-XV Seminário de Yoga da Paraíba-Hotel Caiçara-20:00 Horas.
17/11-Apresentação com ChicoCorrea & ElectronicBand-IESP faculdades (a confirmar)
06/12-Apresentação com a bailarina Kilma Farias-Sobral/CE
07/12 Apresentação e workshop com a bailarina Kilma Farias-Sobral/CE

Brincantes de Coco – Pescadores do Iguape

2 de novembro de 2008 às 23:07 | Publicado em Uncategorized | Deixe um comentário

Achei na net, Pescadores do Iguape, muito lindo o povo dançando.
Só para lembrar, 1º aniversário do Batuque Brasileiro, quero agradecer a todos que entram no blog, curtem os sons, vídeos e matérias que postamos, tudo isso que fazemos é de coração, por que amamos e curtimos o que fazemos.

Valeu galera, Abraços e muito axé.

« Página anterior


Entries e comentários feeds.