1 Ano de Batuque

29 de outubro de 2008 às 22:56 | Publicado em Passos e Espaços da Cultura, Série "Andanças" | Deixe um comentário


Dia 1o de Novembro de 2008 o blog completa 1 ano desde sua primeira postagem e logo mais teremos a farra de posts pra comemorar. Aproveito pra dizer que esse banner comemorativo é uma homenagem ao Maracatu Nação Elefante, e aproveitamos pra dar uma nova cara ao blog.
O bonequinho tocando é de Mauro Villas.
Aproveito hoje também pra dizer que eu percebi a algum tempo que o rapidshare não está funcionando, pois minha conta é grátis e já excedi o limite de downloads. Ou seja, a galera tá baixando legal! Com isso pretendo trazer a tona a discussão de como deve ser a divulgação de músicas gratuitas na internet (vide fim do Som Barato); e convidar novamente grupos que estejam interessados em divulgar sua música aqui. Entre também na corrente inteligente, pois “juntos temos força mas unidos temos o poder”!
Queremos ouvir sua opinião! Queremos ouvir os parabéns também!
Tem material? Quer expor? Entre em contato, no chat do blog, ou nos comentários dessa postagem. Logo menos tem mais. A foto é da Escola Tam Tam Mandingue Israel, breve com site em inglês.

“Casa Forte, bela e firme,
Porto de imaginação,
Cria o toque, cria a música,
Cria a mata, cria o chão.”

Batucajé – Percussão Experimental Brasileira(2006)

27 de outubro de 2008 às 14:50 | Publicado em Batucajé | Deixe um comentário

Batucajé é o nome desta união/conexão entre três gerações de percussionistas reconhecidos por suas vivências dentro do amplo território da Ritmia Brasileira. O CD é resultado de um processo de criação coletiva e de um comportamento percussivo experimental. E a Batucada é a expressão desta celebração de ritmos onde a percussão é uma ferramenta sonora mundana, humana e vital. A afinidade musical entre Robertinho Silva, Simone Soul e Jadna Zimmermann foi o grande estímulo deste trabalho, concebido e gravado no estúdio Terreiro du Passo, do baixista, produtor, DJ e pesquisador Alfredo Bello (produtor do CD), em São Paulo entre 2002 e 2004.

Fonte: MundoMelhor

Batucajé Rapidshare

Valeuu Ennião !!!

Passos da Cultura em direção ao Carimbó de Santarém Novo – PA.

27 de outubro de 2008 às 0:40 | Publicado em Passos e Espaços da Cultura | Deixe um comentário

O Carimbó de Santarém Novo é manifestação tradicional mantida pela Irmandade de São Benedito fundada há quase duzentos anos. O carimbó é a soma do pé batido indígena com o rebolado africano onde sem conflito se reúne o sagrado e o profano, devoção e diversão. São Benedito é o santo de todas as causas, as causas mais difíceis. A festa ocorre em dezembro e são 11 dias corridos, incluindo dança, música, culinária, artesanato e procedimentos rituais como o sorteio dos festeiros, os trajes tradicionais e diversos cargos. A festa é a partilha verdadeira entre a comunidade. Os batedores tocam o tambor de curimbó, feito de um tronco de madeira escavado com apele de animal silvestre (veado, catitu ou boi) colocado na ponta.

O tambor curimbó é tocado deitado no chão e a pessoa senta em cima batendo nele com as mãos. Junto aos tambores tocam-se matracas, ganzás, triângulo, reque-reque e xeque-xeque. Os cantadores cantam novenas e ladainhas para São Benedito por toda a noite e os dançarinos ficam no meio do salão. Carimbó é a adaptação de uma palavra Tupi, a junção de duas palavras “curi” e ïmbó” e significa pau furado que produz som.

A Campanha Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro começou em 2005 por iniciativa da Irmandade de Carimbó de São Benedito e tem como principal bandeira o reconhecimento desta expressão cultural como Patrimônio Imaterial do Brasil. Para conhecer mais sobre a campanha clique aqui.

Um abraço forte ao querido Isaac Loureiro, produtor cultural de Santarém Novo e integrante da Irmandade do Carimbó de São Benedito. Peço licença a Mestre Lucindo e me despeço entoando sua ladainha:

“Se eu soubesse que tu vinhas
Eu fazia o dia maior
Dava um nó na fita verde
Pra prender o raio de sol…”

Boa semana a todos!

Maracatudo Nação Camaleão – Rumo a 2009

22 de outubro de 2008 às 21:54 | Publicado em Maracatudo Nação Camaleão, Vídeos | Deixe um comentário

O Maracatudo em Preparação:

Todo domingo no mercado Eufrásio Barbosa em Olinda, Pernambuco, tem a oficina para o carnaval 2009. Quem está com vontade de tocar, compareça lá para aprender os baques do Maracatudo Nação Camaleão, às 16:00 Hs.

Oficina de Cajón com Grupo Negro Mendes

20 de outubro de 2008 às 22:17 | Publicado em Eventos | Deixe um comentário


Pra galera do Rio de Janeiro:
Oficina de Cajón Com o Grupo Negro Mendes.
LOCAL : R. Pedro Américo, 45 DATA: 23 de Outubro de 2008 – Quinta
DURAÇÃO: 2 Horas
CAJON é um instrumento Afro-peruano.
Cajón é o aumentativo da palavra caja, que significa caixa em espanhol.
O cajón é um instrumento de percussão que teve sua origem no Peru colonial, onde os escravos africanos, separados de seus instrumentos de percussão pelos feitores da época, utilizaram-se de caixas de madeira e gavetas (outra tradução para cajón) para tocarem seus ritmos. Daí dizer que sua origem é afro-peruana. Com o passar do tempo o instrumento transformou-se no que conhecemos hoje por cajón. O instrumento hoje é considerado pelo governo peruano como “Patrimônio Cultural da Nação”.
Construído totalmente em madeira, o cajón mais difundido internacionalmente apresenta cordas colocadas por dentro sob o tampo, uma versão moderna que tem muita aceitação internacional. O instrumento encanta pela simplicidade, desempenho, por sua grandiosa vibração e versatilidade.

A www.RadioGruta.com premiará com uma bolsa para essa oficina quem mandar primeiro um e-mail pra contato@radiogruta.com com o assunto OFICINA CAJON!

Fiquei na paz, estudem seus tambores.

Uma história em todo canto. Memória de Brasileiros

20 de outubro de 2008 às 1:26 | Publicado em Eventos, Passos e Espaços da Cultura | Deixe um comentário

É com muito carinho que anuncio o lançamento do livro “Memória de Brasileiros – uma história em todo canto”. O livro traz em seu corpo as mais diversas lembranças e memórias de pessoas que em seu dia a dia colorem e dão vida ao nosso país. São músicos, artesãos, pescadoras, empresários, poetas, benzedeiras, toda uma diversidade de pessoas e vivências que apresentam brasileiros de todos os cantos.

As histórias de vida foram coletadas ao longo de 15 anos de Museu da Pessoa criado com a missão de que “toda história de vida pode mudar o seu jeito de ver o mundo”. O livro apresenta ao leitor a possibilidade de conhecer uma história com o sabor da fala de cada pessoa que tece sua própria história, com seu olhar sobre o passado.

Tive o prazer de participar da construção do seguinte livro e das viagens pelo Brasil, assim convido a todos a compartilhar esse momento, onde floresce mais um importante registro da memória contemporânea brasileira. Ponto para a cultura.

Livro Memória de Brasileiros
Terça 21.10.08 as 19h
Livraria Cultura. Conjunto Nacional, av. Paulista.
Editora Peirópolis
Para conhecer o Museu da Pessoa clique aqui.

Escola de Percussão Tam Tam – Mandingue Israel

19 de outubro de 2008 às 17:24 | Publicado em Casa Forte | Deixe um comentário



Essas são algumas das peças da Escola de percussão Tam Tam, em Israel, aonde agora também tem aulas de batuque brasileiro, com a Casa Forte, por mim representada. Aproveito a deixa pra dizer que alguns Mestres do Djembe já passaram por aqui pela Escola, e eu indico: Mamady Keita e Adama Dramé. O grupo Casa Forte Israel vem trazendo a Cultura raiz do Brasil, como o maracatu, coco, moçambique, jongo e outros, agora cada vez mais com o sotaque contemporâneo. Casa Forte! Segure sua pisada

Escola Tam Tam

Um BatuQ com Reppolho

18 de outubro de 2008 às 7:03 | Publicado em Entrevistas, Reppolho | Deixe um comentário

B.B: Como foi a sua trajetória como Percussionista?

Repp: A minha trajetória de 34 anos de carreira, não se resume só em sucesso , mas também, em muita luta e persistência. Ela começou em Recife aos 16 anos (1972). Aos 18 anos passei a tocar em casas noturnas, bailes e festivais.Cheguei ao Rio em 1979, a convite do Jonny Alf, pianista precursor da Bossa-Jazz no Brasil. A partir daí, passei a tocar com diversos nome da MPB, tais como : Gilberto Gil ( 7 anos), Milton Nascimento, Gal Costa, João Bosco, Nana Caymmi, Blitz, Tim Maia, Paulo Moura , (atuei como percussionista solista ao lado da orquestra sinfônica de Brasília) , Pepeu Gomes, Baby do Brasil, Carmem Costa, Elba Ramalho ( 5 anos) e Moraes Moreira com quem toco hà 11 anos, entre outros.

B.B: Vindo do Nordeste, especificamente de Pernambuco, turbilhão cultural do Brasil, a Percussão aconteceu naturalmente?

Repp: Com certeza , a minha formação musical tem uma base muito forte na minha origem Afro-Indígena Pernambucana, influenciada por outras linguagens musicais universais como: o Rock, a Black music Brasileira e Americana, ritmos Caribenhos e a nossa MPB em geral.

B.B: Com 34 anos de carreira completos agora no lançamento do seu novo trabalho: Zabumbeat ; quais seus objetivos daqui pra frente?

Repp: Meus próximos objetivos são: lançar um dicionário sobre ritmos e instrumentos de percussão, um DVD sobre minha trajetória, criar minha própria escola de percussão, que já está sendo iniciada através do curso intensivo que venho dando para alguns alunos com aulas particulares. São vários projetos que pretendo concluir.

B.B: Você tem uma presença no palco muito forte, quem já te viu ao vivo sabe que rola uma energia de entidades do batuque ; é puro feeling ?

Repp: Com certeza, a música tem o poder de transformação, e para que isso aconteça é preciso se entregar com sentimento, amor e determinação, deixando que a energia flua naturalmente através do carisma dado por Deus, que é o mais importante, caso contrário, ficaria só técnica e teoria.

B.B: O que vc acha do eletrônico na música ? Especificamente na percussão , você acha que perde o feeling ?

Repp: Acho que não, pelo contrário, a percussão para continuar existindo dentro do conceito musical atual tem que caminhar junto com a tecnologia. A verdadeira função da percussão dentro da música eletrônica é fundamental para dar o toque humano,e para isso cabe aos percussionistas estarem prontos para se enquadrar nesta linguagem, se não serão excluídos e taxados como coisa do passado. O meu primeiro disco Tribal Tecnológico lançado em 89, já era um disco que misturava bateria eletrônica, teclados e minha pegada percussiva . Esta foi uma maneira de provar , que o primitivo ou tradicional , jamais serão ofuscados pela tecnologia e que o ritmo é a base de tudo.

Galera do batuque, nunca desista dos seus sonhos. E para ser um bom percussionista, é preciso está de coração aberto e preparado para todas as tendências musicais, só assim continuaremos a existir sobrevivendo dos nossos batuques.

Um forte abraço para todos e até o próximo show.

Reppolho

Site do Reppolho

Maracatu Leão Coroado – 1987

14 de outubro de 2008 às 9:40 | Publicado em Uncategorized | 1 Comentário

Salve, Salve Batuqueiros.
Aí vai um vídeo do Maracatu Leão Coroado, que foi feito há 21 anos atrás.
Para que não conhece a história do Leão Coroado, uns dos mais belos maracatus, vale muita a pena assistir.
Deixo o link de acesso para quem quiser ver em melhor definição:

Vídeo Maracatu Leão Coroado

” O Mestre Luiz de França foi o nosso professor, a tocar o baque virado foi ele que nos ensinou “

E as Oficinas do Projeto Calo na Mão estão a todos vapores.
Oficina de Percussão todo sábado ás 15H00.
Escola Alves Cruz
Rua Alves Guimarães, 1511, Jd das Bandeiras, próximo ao metro Sumaré.

Axé!

Ray Barretto – Tomorrow Barretto Live (1976)

11 de outubro de 2008 às 18:19 | Publicado em Ray Barretto | Deixe um comentário


Filho de Porto-Riquenhos, Raimundo Barreto nasceu em 29 de abril de 1929 no Brooklyn, em Nova York. Foi criado no Bronx e no Spanish Harlem, e ao mesmo tempo em que se familiarizou com as raízes da música afro-caribenha, foi envolvendo-se cada vez mais com o Jazz, durante a década de 40, enquanto freqüentava os principais nightclubs de Nova Iorque, aprendendo os fundamentos da percussão com os principais congueros da época: Chano Pozo e Mongo Santamaría.

Podemos dizer que sua marca registrada é justamente a força que ele imprime às congas, o que lhe rendeu o apelido de “Mr. Hard Hands”. Quem já teve a oportunidade de vê-lo ao vivo fica impressionado: para Ray Barretto, não se trata apenas de tocar, fazer música. É uma entrega espiritual.

“Foi quando vi Mongo Santamaría tocar, que eu me conscientizei de que ainda tinha muito que estudar”, declarou certa vez, apontando que enquanto ele tocava apenas com pequenos grupos, Mongo conseguia destacar-se tocando com as big bands.

Para terminar, deixo aqui algumas palavras do próprio Ray Barretto, quando define a união da música negra afro-americana com a afro-caribenha:

“Pienso que la guajira y el blues están unidos por lazos poderosos. Son el fruto de los trabajadores, de los que cortan la caña en Cuba y en Puerto Rico, o de los que recogen el algodón en el sur de los Estados Unidos. La música, en definitiva, es el reflejo de esa gente, y ella más bella cuando nace del pueblo”.

Qué en paz descanse, Maestro!

Texto Bernardo Vieira !!!

Barretto Rapidshare

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