Mestre Verequete – Verequete é o Rei (2007)
28 de julho de 2008 às 18:44 | Publicado em Mestre Verequete | Deixe um comentário
Augusto Gomes Rodrigues é o nome de batismo de Mestre Verequete, nascido em Bragança, costa atlântica paraense, há 88 anos. Negro, pobre, poeta e compositor, Mestre Verequete é considerado o introdutor do carimbó – manifestação cultural originária da costa atlântica e da Ilha do Marajó (PA). O carimbó é um ritmo afro-indígena, cantado e dançado ao toque de instrumentos de pau e corda que se tornou, com o tempo, a marca registrada do Pará. Mestre Verequete é a maior expressão artística do gênero. Com onze discos gravados.
Com exceção da faixa-título, “Verequete é o Rei”, composta com as batidas do tambor de mina, e o hit de domínio popular “Chama Verequete,” inspirado nos rituais religiosos afro-brasileiros, o disco é todo dedicado ao chamado carimbó de raiz. Como diz o próprio mestre, “a pau e corda”. Neste álbum, bem como em toda sua carreira, o mestre Verequete é acompanhado pelo excelente grupo regional Uirapuru.
Fontes: navegar amazônia e Tratore
Verequete Rapidshare
Carlos Malta & Pife Muderno – Paru (2006)
21 de julho de 2008 às 22:17 | Publicado em carlos malta e pife muderno | Deixe um comentário
O CD é dedicado aos índios Yawalapitis do Alto Xingu, em especial ao grande pajé PARU, falecido um ano após o encontro mágico de sua tribo com Carlos Malta, acontecido no Memorial dos Povos Indígenas (DF), durante as comemorações ao dia do índio do ano 2000. Tendo recebido de presente algumas flautas fabricadas pelo próprio Pajé, Malta compôs 2 temas em homenagem a Paru: Toque de Chegada e Toque de Despedida; utilizando essas flautas.
O som do Pife Muderno vem da mistura de flautas de diferentes etnias, feitas de bambu: Jaqúi, Vetuiá, Uruá (Alto Xingú); Bansuri (Índia); Di-Zi (China); Pife (nordeste do Brasil). Ainda temos as flautas em dó, em sol e as raras flautas-baixo em forma de bengala, o saxofone soprano, os pandeiros, zabumba, triângulo, caixa e pratos, trazendo elementos da tradição para conviverem com linguagens contemporâneas, criando um diálogo sem fronteiras, amalgamando a voz original de um conjunto camerístico e muito Popular Brasileiro.
As possibilidades sonoras do Pife Muderno são também infinitas, graças ao talento dos artistas envolvidos há mais de 10 anos neste projeto: Carlos Malta (arranjador, compositor, flautista e diretor artístico), Andréa Ernest Dias (flauta), Oscar Bolão (caixa e pratos), Marcos Suzano (pandeiro), Durval Pereira (zabumba) e Bernardo Aguiar (pandeiro). No CD temos também a participação especial do violoncelista Hugo Pilger e do arranjador Luis Brasil.
Fonte : Delira Música
Site : Carlos Malta
Paru Rapidshare
Andanças – Recife – Pernambuco – Brasil
16 de julho de 2008 às 13:57 | Publicado em Série "Andanças" | 1 ComentárioOlá, amigos e amigas amantes do batuque!
Continuemos aqui, com nosso compartilhamento de visões sobre as coisas da nossa vida, nos entendendo a partir de nossa cultura feita no dia-a-dia, pelo modo que as pessoas têm de “cultuar” as coisas.
Bom, andei e andei e cheguei em Recife. Escolhi essa cidade e esse estado para continuar minhas pesquisas sobre cultura e percussão, paixões que me levaram ao encontro de mim mesma.
Nesse post, gostaria de compartilhar alguns artistas pernambucanos que encontrei pelo caminho e muito me agradaram. Esses artistas têm em comum o fato de trabalhar numa perspectiva própria, tendo como pano de fundo e origem a cultura popular na qual eles estão inseridos; eles dialogam com ela a partir da apropriação (reconhecimento) que fazem dela e juntam-na à sua própria vida e música.
Aqui vou apresentá-los e divulgar seus sites do MySpace, onde vcs podem ouvir suas músicas e ler suas histórias.
Assim que em Recife cheguei, em Fevereiro, logo após o Carnaval, em meio ao lixo e ressaca da maior e mais esperada celebração recifense, tive um grande presente de boas-vindas: o show de Siba e a Fuloresta. Foi no espaço cultural da Livraria Cultura, num local íntimo e gostoso, onde Siba, ex Mestre Ambrósio, cantou suas geniais e tocantes rimas acompanhado do batuque visceral da Fuloresta. Foi inesquecível. Ele estava divulgando o disco “Toda Vez Que Eu Dou Um Passo o Mundo Sai do Lugar”. E eu senti que realmente eu tinha saído do lugar, por ter me aventurado nessa viagem maravilhosa!
O myspace de Siba e a Fuloresta
Siba, nesse show, prestou a devida homenagem e reconhecimento ao seu mestre, o do Mestre Biu Roque, mestre de Siba e de Maracatu de Baque Solto, à frente da Fuloresta, de Nazaré da Mata – PE, berço de muitos mestres. Com sua voz aguda e o olhar sereno, o mestre mostrou toda sua força de vida na sua arte. O que fazer diante de tal fugura? Bom, agradeci por ele ser ele, e lhe dei um abraço!
O My Space de Mestre Biu Roque
Daí, fuçando no site, encontrei uma cantora que me encantou. Seu nome é Ana Diniz e ela tem um jeito todo especial de cantar, que nos remete às cantoras asiáticas. Aliás, é interessante como a música do sertão de pernambuco tem umas raízes parecidas com a música asiática. As nuaces, os tons, as notas são diferentes da música de matriz européia, que se baseia em tons e semitons. Nas canções de repentistas, cantorias, muitas vezes dentro do tom e semitom ainda existem ainda várias subdivisões, que ao nosso ouvido acostumado à métrica européia, soa desafinado.
A voz de Ana Diniz é acompanhada por uma rabeca e percussão. Ainda não a vi pessoalmente, mas estou na expectativa.
Foto: http://www.recifemusical.kit.net/img/post_anadiniz.jpg
Isaar é outra cantora muito forte e que sabe o que quer. Vem fazendo shows de seu trabalho solo, depois da saída do grupo Cumadre Fulozinha. Quem quiser conhecer: My Space de Isaar
Foto: Beto Figueiroa
Bom, um dos grandes objetivos do site Batuque Brasileiro é ser um canal de divulgação e reunião de material sobre cultura musical brasileira e mundial. E existem por aí artistas que se unem a essas manifestações culturais para compor seus trabalhos, surgindo sons derivados, estudos diversos, obras diversas, como esses que escolhi pra compartilhar nesse post. Salvo o Siba, que cada vez mais vai fazendo o caminho inverso: partindo do derivado, vai adentrando em busca daquela semente que os avós plantaram.
Espero que tenham gostado. Sintam-se livre para comentários!
Abraços, até a próxima.
Grupo AfroCuba – Raices Africanas (African Roots)
13 de julho de 2008 às 5:27 | Publicado em Grupo AfroCuba | Deixe um comentário
Música popular Cubana. O conjunto AfroCuba executa música de raiz . Eles cantam canções sagradas de sua religião a Santeria dos antepassados . O Afrocuba também adaptou a instrumentação das canções sagradas, inventando uma nova forma, o Batarumba (chamado tambores de bata). Raices Africanas é a primeira gravação de corpo inteiro do Afrocuba desde que se fundou há 30 anos , sobrepondo ritmos complexos, os tambores ribombam e murmuram, então empurram e compelem. As vozes dos cantores às vezes queixosa, então levantando em harmonia gloriosa, cantam questões espirituais, assim como as alegrias e tristezas da vida – e sempre com orgulho fundo de sua vida, herança vibrante cultural.
Fonte : Amazon
AfroCuba Rapidshare
Maracatu Escocia – História
7 de julho de 2008 às 15:03 | Publicado em Vídeos | 2 ComentáriosSalve, Salve Batuqueiros!!
Como eu tinha dito, eu não conhecia a história do Maracatu Escocia…que eu postei outro dia pra vcs, fui atrás do cara que postou os vídeos…e consegui contato…
Segue o E-mail que ele me mandou!!
Ola Chrisinha – Obrigado pelo contato e por ter entrado o Maracatu Escocia no site excelente Batuque Brasilieiro. Minha amiga esta me ajudando com o portugues, entao aqui esta a historia do Maracatu Escocia…
Nina Arnesen de “The Edinburgh Samba School” (a Escola de Samba de Edimburgo) foi a Recife durante o Carnaval 2005 e se apaixonou por o maracatu do baque virado. Ela fundou o Maracatu Escocia em 2006, o grupo consistindo em membros de The Edinburgh Samba School www.edinburghsambaschool.org.uk e do grupo SambaYaBamba www.sambayabamba.com de Glasgow, assim como musicos do grupo Orkestra del Sol www.orkestradelsol.co.uk que tocaram os metais. Maracatu Escocia tocou em festivais e eventos no Reino Unido durante 2006-7, inclusive o Encontro Europeu de Maracatus no Carnaval de Notting Hill, que foi organizado pelo Maracatu Estrela do Norte www.olifreke.co.uk/medn/ de Londres. O grupo tocou uma mistura de cancoes conhecidas de maracatus como Estrela Brilhante, Nacao Pernambuco e Nacao Porto Rico, assim como musica original, acrescentando pitadas de funk e drum’n’bass. O grupo nao tem tocado junto durante algum tempo pois e dificil coordenar pessoas morando em duas cidades diferentes, mas esperamos voltar em breve! O Reino Unido tem mas um maracatu – Juba do Leao de Manchester www.jubadoleao.com/jdl/ , fundado por Holly Prest, que tocou com Almirante do Forte em 2004.
Membros de The Edinburgh Samba School tambem foram a Olinda em 1997 e tocaram no Carnaval sob o nome de “Bloco Escoces”, e The Edinburgh Samba School foi o primeiro grupo no Reino Unido a tocar o maracatu do baque virado. Alguns membros tambem criaram “Bloco Vomit” – talvez o melhor grupo samba-punk do mundo – que excursionou pelo Brasil em 2000 www.blocovomit.com.
Tchau!
Russell
http://www.losiris.co.uk/
Bom Galera, no próximo domingo tem apresentação do Bloco de Pedra, mas ainda não está nada confirmado, fiquem atentos ao chatizinho ali do lado, que irei colocar maiores informações lá.
Quero também, agradecer as pessoas do Bloco de Pedra que tem entrado no blog e indicado, não irei citar nomes se não irei esquecer alguém, só irei citar uma pessoa que contribui muito comigo e acho q irá contribuir com o Batuque Brasileiro MESTRE GUGA, que é o mestre do Maracatu Bloco de Pedra, quem tem realizado um trabalho maravilhoso com as pessoas que frequentam o Projeto Calo na Mão e os integrantes do Bloco de Pedra, vamo que vamo galera!!!
Só pro povo não achar q eu abandonei o blog, estou entrando de férias e logo mais estarei de volta, pretendo achar alguma coisa interessante pelas bandas da Bahia, e tentarei enviar de lá…
abraços para todos…
Axé
Andanças – Recife – Pernambuco – Brasil
5 de julho de 2008 às 0:30 | Publicado em Série "Andanças" | 1 ComentárioOlá, queridos amigos e queridas amigas do batuque!
De volta a mais um post da série “Andanças”, onde contribuo com alguns olhares e novidades do universo infinito da cultura popular, a cada passo que dou nesse mundão.
Durante algumas viagens a trabalho que fiz para o sul de Pernambuco, na região de Tamandaré – cidade litorânea com praias paradisíacas, sem poluição -, uma imagem me encantou. É que a zona da mata pernambucana, hoje mata não tem mais (ou tem muito pouco); o que se vê são extensos canaviais, mares verdes a perder de vista. E dentro desses canaviais, surgiu o folguedo do Maracatu de Baque Solto, chamado muitas vezes de Maracatu Rural. Os brincantes quase sempre são trabalhadores rurais na lida com a cana, ou ao menos têm sua história de vida e gerações muito próximas a ela. Nesse folguedo, o Caboclo de Lança é a figura que desponta, desbravando e guerreando por entre os canaviais, defendendo a corte com todas as forças e calços, com sua lança multicolorida dançando para cima e para baixo.
Foto: Renata Beltrão http://www.flickr.com/photos/renatabeltrao
Nessa viagem de Tamandaré a Recife, observando os canaviais pendoados (floridos) dançando ao sabor do vento, me veio a figura do caboclos de lança.
Os pés de cana fazem que nem os caboclos, com seus pendões girando ao ar, ou será que os caboclos fazem que nem os pés de cana? E qual será sua interdependência estética? Mistérios da cultura popular!
Mestre Reppolho
2 de julho de 2008 às 22:43 | Publicado em Reppolho | 1 Comentário
É com imenso prazer que anuncio a participação desse grande Mestre em nosso blog!!
Seja bem vindo à familia BATUQUE BRASILEIRO!
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Centro Virtual de Cultura Batuque Brasileiro 
